portugues ingles espanhol

blog brasilcomz

Saiba mais sobre tudo que rola no mundo da pecuária!

O QUE MERITOCRACIA TEM A VER COM MELHORAMENTO GENÉTICO? 2019, UM ANO QUE ENTRARÁ PARA HISTÓRIA!

Publicado em 20/02/2019

Por: Equipe BrasilcomZ

Olá amigos agropecuaristas, esta é a primeira coluna de 2019, e começo o ano com muito otimismo. Passado a agonia no cenário político pré-eleição em 2018, a posse do governo no dia 1o de janeiro, seguida da posse dos ministros no dia 2, foi uma verdadeira lição de patriotismo.

Pensem quanto tempo faz que não se iniciava um ano com tamanha esperança? E não poderia ser diferente, já que estamos saindo de uma era sombria de governo, em que os fatos consumados e tamanho dano à nação dispensam maiores comentários.

Só a mudança já seria motivo de comemoração, mas a situação é ainda melhor, visto que o atual governo nesses primeiros 15 dias deu sinais claros de que veio para fazer diferente. Para começar, além de diminuir o número de ministérios, nomeou profissionais preparados para assumirem as pastas, com nível médio de formação/currículos, muito superiores aqueles que ocuparam tais cargos desde o início de nosso novo processo democrático com eleições diretas. É a aplicação da tal meritocracia com algumas escolhas estratégicas, contraponto aos antigos conchavos políticos descarados.

“Meritocracia: é um sistema ou modelo de hierarquização e premiação baseado nos méritos pessoais de cada indivíduo. A origem etimológica da palavra meritocracia vem do latim meritum, que significa ‘mérito’, unida ao sufixo cracia (do grego: krátos), que quer dizer ‘poder’” (fonte: Google).

Gosto muito desse conceito, e o melhoramento genético tem tudo a ver com ele. Antes que os filósofos mais ferrenhos se manifestem, deixe-me explicar: melhoramento genético, na prática, significa eleger quem serão os pais das próximas gerações e em quais intensidades serão utilizados. Para eleger/identificar os melhores precisamos, partir de algum conceito de “mérito”. Para selecionar por mérito, a prerrogativa dos grupos de manejo é reunir animais quase que com as mesmas oportunidades dentro de uma propriedade propiciando comparações com as tais avaliações intra-rebanho. Depois, os modelos matemáticos sofisticados conseguem colocar animais criados em diferentes propriedades e manejos em uma melhor condição de serem comparados. Mesmo com modelos estatísticos poderosos, ainda temos que definir um conjunto de características a serem selecionadas para se chegar a um animal produtivo e harmonioso nas DEPs e na morfologia. Do mesmo modo que acontece com os governos, para cumprir com objetivos definidos, é necessário eleger uma “política” de seleção e de critérios para aplicar a “meritocracia” no melhoramento com o máximo de objetividade possível.

Bem, para encerrar, meu otimismo vem de duas conjunturas: primeira, a expectativa de saída de uma crise forte na economia e moral do país, ao mesmo tempo em que conseguimos manter a atividade pecuária em bom ritmo, onde o aumento das exportações compensou a diminuição do poder de compra do brasileiro; segunda, o cenário de boas perspectivas de crescimento econômico e, consequentemente, o aumento do consumidor interno e também das exportações num horizonte promissor. Pela lei básica de mercado de oferta e procura, o cenário é muito favorável. Além de tudo, vemos um governo a fim de fazer a coisa certa, diminuindo gastos e encarando as principais reformas de frente, com articulação política que vem surpreendendo. Temos acompanhado a visão do mercado pela Bolsa e cotação do dólar. Não poderia começar melhor! Com técnicos e gestores preparados, certamente teremos um ano de muita PROSPERIDADE, a tal SORTE nas palavras do filósofo Sêneca! Vamos que Vamos!!